Conhecido pelos médicos como displasia do desenvolvimento do quadril ou luxação congênita do quadril, é uma alteração na forma do encaixe entre a cabeça do fêmur e o osso do quadril, que, como consequência, diminui a mobilidade, além de alterar o comprimento das pernas.
Entre outros sintomas, apresentam-se sinais como: pernas viradas para fora, pouca mobilidade e flexibilidade em uma das pernas, discrepância das dobras de pele entre uma coxa e outra, nas nádegas também, e problemas na mobilidade para engatinhar, sentar ou andar.
Assim que os sinais da displasia do quadril no bebê forem observados, ele deve ser avaliado por um ortopedista pediátrico, se possível, já nas primeiras semanas de vida.
Dependendo do grau de intensidade da displasia no quadril, o tratamento já pode ser iniciado com a ajuda de aparelhos ortopédicos que irão manter as coxas da criança flexionadas e afastadas uma da outra. O aparelho mais indicado nesses casos é parecido com os famosos suspensórios, por isso é nomeado suspensório de Pavlik.
Quando diagnosticado de forma tardia, o tratamento pode ser mais longo e oferecer resultados mais lentos. No caso de bebês que não recebem o diagnóstico até o primeiro ano de vida e só notam problemas no quadril quando começam a andar, as chances de o tratamento se tornar praticamente nulas, sendo necessária unicamente a intervenção cirúrgica para correção.
A orientação é sempre levar o seu filho ao médico pediatra e ortopedista para acompanhar o desenvolvimento saudável dele.
Aproveito para pedir a sua contribuição, compartilhando esta informação com o maior número possível de pessoas. Esse conteúdo pode ajudar alguém que está precisando.
Dr. Giovanni Benedet Camisão
Ortopedista Adulto e Infantil
CRMSC 5999 - RQE 7862