Conhecido pelos médicos como displasia do desenvolvimento do quadril ou luxação congênita do quadril, é uma alteração na forma do encaixe entre a cabeça do fêmur e o osso do quadril, que, como consequência, diminui a mobilidade, além de alterar o comprimento das pernas.

Entre outros sintomas, apresentam-se sinais como: pernas viradas para fora, pouca mobilidade e flexibilidade em uma das pernas, discrepância das dobras de pele entre uma coxa e outra, nas nádegas também, e problemas na mobilidade para engatinhar, sentar ou andar.

Assim que os sinais da displasia do quadril no bebê forem observados, ele deve ser avaliado por um ortopedista pediátrico, se possível, já nas primeiras semanas de vida.

Dependendo do grau de intensidade da displasia no quadril, o tratamento já pode ser iniciado com a ajuda de aparelhos ortopédicos que irão manter as coxas da criança flexionadas e afastadas uma da outra. O aparelho mais indicado nesses casos é parecido com os famosos suspensórios, por isso é nomeado suspensório de Pavlik.

Quando diagnosticado de forma tardia, o tratamento pode ser mais longo e oferecer resultados mais lentos. No caso de bebês que não recebem o diagnóstico até o primeiro ano de vida e só notam problemas no quadril quando começam a andar, as chances de o tratamento se tornar praticamente nulas, sendo necessária unicamente a intervenção cirúrgica para correção.

A orientação é sempre levar o seu filho ao médico pediatra e ortopedista para acompanhar o desenvolvimento saudável dele.

 

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Dr. Giovanni Benedet Camisão
Ortopedista Adulto e Infantil
CRMSC 5999 - RQE 7862

 

 

 

 

 

 

Você já prestou atenção em como o seu filho senta para brincar? Sentar em W está entre as posições que a criança pode assumir quando está brincando sentada. O problema é que essa posição é tão estável que não exige que ela realize rotações de tronco e transferências de peso do corpo durante as suas atividades lúdicas, o que não fortalece os diversos grupos musculares.

Sentar em W pode causar problemas relacionados ao desenvolvimento, caso a criança passe muito tempo assim, como: a probabilidade de luxação do quadril, além de outras alterações ortopédicas, aumenta as chances de torções, distensões e contraturas. Também pode haver alterações no desenvolvimento da dominância manual, alterações posturais e no desenvolvimento e alinhamento ósseo.

Se você notar que esse comportamento está na rotina do seu filho, faça uma avaliação com um ortopedista.

 

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Dr. Giovanni Benedet Camisão
Ortopedista Adulto e Infantil
CRMSC 5999 - RQE 7862